Dorival Caymmi. A pedra que ronca no meio do mar

R$ 50,00

Dorival Caymmi, o Buda nagô, belo, bom e ímpar, cantado por Gilberto Gil, apresenta-se em nova angulação neste livro de Vítor Queiroz. O autor também se criou na cidade de cotidiano “denso e oleoso” retratada por Jorge Amado, na “terra do branco mulato e do preto doutor” cantada por Caymmi, na “Roma negra” de Gil. Como seus antecessores ilustres, mas bem mais jovem, Vítor seguiu o itinerário deles e saiu de Salvador. Com isso, pode mirá-la sob nova perspectiva, valendo-se da interpretação apurada da vida e da obra de Caymmi. Na intersecção da antropologia com a história social, auxiliado por amplo conhecimento musical, Vítor Queiroz expõe os alicerces que sustentam a (merecida) consagração de Caymmi. Recupera a inscrição do “patriarca” da música popular nas cidades onde ele fez nome e ampliou a fama; examina sua obra com atenção ao entrelaçamento entre o silêncio e a experiência racial; focaliza as parcerias que atiçaram sua imaginação – Jorge Amado, Carybé, Verger. Esses sucessivos focos compõem uma figuração complexa de Caymmi e de sua apropriação por distintas linhagens de músicos que continuam a ecoar a sua voz. Vigorosa, a intepretação de Vítor abre uma clareira no debate das relações raciais à brasileira, ao desvelar novas conexões entre forma artística e conteúdo social.

Categoria:

Descrição

Dorival Caymmi, o Buda nagô, belo, bom e ímpar, cantado por Gilberto Gil, apresenta-se em nova angulação neste livro de Vítor Queiroz. O autor também se criou na cidade de cotidiano “denso e oleoso” retratada por Jorge Amado, na “terra do branco mulato e do preto doutor” cantada por Caymmi, na “Roma negra” de Gil. Como seus antecessores ilustres, mas bem mais jovem, Vítor seguiu o itinerário deles e saiu de Salvador. Com isso, pode mirá-la sob nova perspectiva, valendo-se da interpretação apurada da vida e da obra de Caymmi. Na intersecção da antropologia com a história social, auxiliado por amplo conhecimento musical, Vítor Queiroz expõe os alicerces que sustentam a (merecida) consagração de Caymmi. Recupera a inscrição do “patriarca” da música popular nas cidades onde ele fez nome e ampliou a fama; examina sua obra com atenção ao entrelaçamento entre o silêncio e a experiência racial; focaliza as parcerias que atiçaram sua imaginação – Jorge Amado, Carybé, Verger. Esses sucessivos focos compõem uma figuração complexa de Caymmi e de sua apropriação por distintas linhagens de músicos que continuam a ecoar a sua voz. Vigorosa, a intepretação de Vítor abre uma clareira no debate das relações raciais à brasileira, ao desvelar novas conexões entre forma artística e conteúdo social.

Informação adicional

Peso 0,413 kg
Dimensões 23 × 16 × 2 cm