Adelaida Fernández Ochoa

é escritora, formada em línguas modernas pela Universidad del Valle na Colômbia e Mestre em Literatura. Publicou os romances Que me busquen en el río (2006) e La hoguera lame mi piel con cariño de perro, romance vencedor do Prêmio Casa das Américas em 2015, publicado no mesmo ano como Afuera crece un mundo.

Alberto Giordano

é crítico e ensaísta. Professor de Teoria Literária e Diretor do Centro de Estudos de Teoria e Crítica Literária da Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade Nacional de Rosário. Dirige a coleção de ensaio Paradoxa da Editora Nube Negra. É autor, entre outros, de: El pensamiento de la crítica (2016), Vida y obra. Otra vuelta al giro autobiográfico (2011), El giro autobiográfico de la literatura argentina actual (2008), Una posibilidad de vida. Escrituras íntimas (2006), Modos del ensayo. De Borges a Piglia (2005).

Ana Cecilia Olmos

é professora associada de Literatura Hispano-Americana no Departamento de Letras Modernas (FFLCH) da Universidade de São Paulo e pesquisadora do CNPq. Especialista em literatura hispano-americana, concentrou sua pesquisa nos discursos críticos, a narrativa contemporânea e o ensaio de escritores. Publicou artigos em revistas especializadas e o livro Por que ler Borges (2008). Organizou os títulos, Em primeira pessoa. Novas abordagens de uma teoria da autobiografía (em colaboração com Helmut Galle et all) e Textualidades transamericanas e transatlânticas (em colaboração com Elena Palmero González).

Ana Claudia Cruz da Silva

é professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (1995), mestrado (1998) e doutorado (2004) em Antropologia Social pelo PPGAS/Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro. É pesquisadora do Cosmopolíticas – Núcleo de Antropologia e tem interesse em antropologia da política e da cultura, com ênfase nos movimentos negros, culturais e em políticas de ações afirmativas.

Angela Facundo

é professora adjunta do Departamento de Antropologia da UFRN. Fez mestrado em Ethnologie et Anthropologie sociale na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris (2006) e doutorado em Antropologia Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014). Pesquisa sobre refúgio e deslocamentos, gênero e produção de desigualdades sociais, fronteiras da nação, ações humanitárias e sentidos sociais dos sofrimentos.

Bernardo Brayner

(Recife, 1975) publicou Um bicho estranho (e-galáxia, 2015), O livro dos tubarões (Fresta Editorial, 2020), “Perec e eu” (menção honrosa no concurso de ensaísmo da revista Serrote) e Bicho geográfico (Cepe, 2021 - Semifinalista do prêmio Oceanos 2022). Na Alemanha publicou “Autobiographie” na Revista Alba (2018).

Bruno Zilli

é antropólogo, Mestre em Saúde Coletiva e Doutor em Ciências Sociais pela UERJ. É membro do Centro Latino Americano em Sexualidade e Direitos Humanos — CLAM. Pesquisa sobre gênero, sexualidade, internet e saúde mental.
Carl Seelig 2

Carl Seelig

nasceu em Zurique em 1894 e, além de escritor, tornou-se conhecido como editor e amigo de Robert Walser. A amizade se iniciou em Herisau, onde Seelig acompanhou Walser em suas caminhadas ao longo de 20 anos. Foi autor da primeira biografia de Albert Einstein, assim como editor e compilador de quatro volumes da obra de Walser. Figura ativa nos círculos literários de língua alemã, manteve vasta correspondência com autores como Max Brod, Stefan Zweig e Joseph Roth. Morreu em 1962 e seu espólio se encontra em Berna, no Robert Walser-Archiv.

César Aira

é escritor e tradutor. Publicou mais de oitenta livros entre romances e ensaios. Lecionou na Universidade de Buenos Aires e na Universidade de Rosário. No Brasil tem sido publicados seus livros: A trombeta de vime (2002), Um acontecimento na vida do pintor-viajante (2006), As noites de flores (2006), Pequeno manual de procedimentos (2007), Nouvelles impressions du petit maroc (2011), Como me tornei freira (2013), Tres lendas pringlenses (2016), Os fantasmas (2017), Em Havana (2017).

Christopher Domínguez Michael

é um destacado crítico literário hispano-americano. Participou do conselho de redação da revista Vuelta entre 1989 e 1998. Foi colunista cultural do jornal Reforma da Cidade do México em 1993 e 2015. Atualmente é membro do conselho editorial da revista Letras Libres e escreve semanalmente no jornal El Universal. Desde 2010 é pesquisador associado de El Colegio de México. Em 2014, seu livro Octavio Paz en su siglo é publicado em espanhol (Aguilar) e em francês (Gallimard). Seus livros mais recentes são La innovación retrógrada. Literatura mexicana, 1805–1863, (El Colegio de México) e Retrato, personaje y fantasma: D’Annunzio, Malaparte y Pasolini (Ai Trani), ambos de 2016.

Clarice Rios

é uma antropóloga psicológica formada pela University of Chicago (mestrado) e University of California, Los Angeles (doutorado). Sua pesquisa atual explora a biopolítica dos tratamentos para autismo no contexto do Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS). Também se interessa pela questão do conhecimento tácito e corporificado no contexto da expertise leiga acerca do autismo.

Clark Mangabeira

é bacharel em Direito (UFRJ), Ciências Sociais (UERJ) e Letras (UERJ), mestre em Ciências Sociais (PPCIS/UERJ) e doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ). Escritor, é professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e enredista de Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Publicou, além de poemas, contos e artigos acadêmicos em revistas especializadas, o livro “Bem-aventurados os que viram – cinema, emoção e espectadores” (5W, 2016). Seus interesses de pesquisa incluem Antropologia das Emoções, Antropologia e Literatura, e Ciências Sociais e Psicanálise.

Diego Meret

nasceu na província de Buenos Aires em 1977. Publicou En la pausa (Mansalva, 2009), La ira del Curupí (Mansalva, 2012), Los chicos gorrión (Ed Werther, 2011), El podrido (Indómita Luz, 2018), El niño bobo (Peces de Ciudad, 2018) e Baká (Beatriz Viterbo, 2021). Na pausa é seu primeiro livro publicado no Brasil

Elvio E. Gandolfo

Cresceu em Rosário e mora alternativamente em Buenos Aires e Montevidéu. Dirigiu a revista literária El lagrimal trifurca e colaborou em jornais e revistas como Diario de Poesía, Página/12, Clarín, La Nación e El País Cultural. Traduziu, entre outros, Tenesse Williams, Choderlos de Laclos e C.S. Lewis. Publicou os livros de relatos Ferrocarriles argentinos (1984), Cuando Lidia vivía se quería morir (1998), Cada vez más cerca (2013) e Vivir en la Salina (2016); o livro de crônicas La mujer de mi vida (2015); e os romances Boomerang (1993), Ómnibus (2006) e Mi mundo privado (2016).

Erick Araujo

é pedagogo. Seu livro "A vida em cenas de uso de crack" é fruto de um aprendizado junto àquelas pessoas presentes nas chamadas "cracolândias" em seus encontros com diferentes instituições, em especial, o consultório na rua.

Federico Neiburg

é professor no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), Museu Nacional, UFRJ. Pesquisador principal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coordina, junto com Fernando Rabossi, o Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia (NuCEC). Formado em Antropologia Social no México, fez mestrado em Buenos Aires e doutorado no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Fez pesquisa de campo no México, na Argentina, no Brasil e no Haiti.

Guilherme R. Passamani

é graduado em Ciências Sociais (UFSM) e História (UFSM). Mestre em Integração Latino- Americana (UFSM). Doutor em Ciências Sociais (Unicamp). Professor do Programa de PósGraduação em Antropologia Social (UFMS) e do Curso de Ciências Sociais (UFMS). Coordenador do Núcleo de Estudos Néstor Perlongher – Cidade, Geração e Sexualidade (UFMS/CNPq).

Jorge H. Wolff

é professor de literatura brasileira e teoria literária na Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis, onde vive desde 1983. Autor de Mário Avancini. Poeta da pedra; Julio Cortázar. A viagem como metáfora produtiva e Pateta em Nova Iorque (Florianópolis, Letras Contemporâneas, 1996; 1998; 2002), além de Telquelismos latinoamericanos. La teoría crítica francesa en el entre-lugar de los trópicos (Buenos Aires, Grumo, 2009). Traduziu com Ricardo Corona uma antologia de poesia de Arturo Carrera, Máscara âmbar (São Paulo, Lumme, 2008). Traduziu ainda Nouvelles impressions du Petit Maroc de César Aira (Florianópolis, Cultura e Barbárie, 2011), Cães heróis de Mario Bellatin (São Paulo, CosacNaify, 2012), Um homem morto a pontapés/Débora (Rio de Janeiro, Rocco, 2014) de Pablo Palacio, entre outros. É co-editor das revistas Landa e outra travessia, ambas da UFSC.

Juliana Farias

fez graduação em Ciências Sociais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da mesma universidade (PPCIS/UERJ) e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGSA/UFRJ). Atualmente é pesquisadora de pós-doutorado no Núcleo de Estudos de Gênero PAGU (UNICAMP). Desde 2004, realiza pesquisas sobre violência do Estado e violações de direitos humanos em favelas e periferias, militarização e tecnologias de controle de corpos e territórios. Assina, em co-autoria com Natasha Neri, roteiro e argumento do documentário Auto de Resistência (2018).

Kelvin Falcão Klein

é crítico literário, ensaísta e doutor em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, com uma pesquisa sobre a literatura latino-americana no século XX. É professor de Literatura Comparada na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO, e autor de Conversas apócrifas com Enrique Vila-Matas (Modelo de Nuvem, 2011).

Leila Saraiva

é militante do Movimento Passe Livre-DF e do coletivo Entranhas, responsável pelo portal entranhas.org que abriga análises políticas feitas por mulheres de esquerda. Além da militância pelo direito à cidade da qual participa desde 2004, a experiência de um ano junto ao movimento zapatista, no México, é parte fundamental da sua formação política e antropológica. É graduada em Antropologia pela Universidade de Brasília, tendo sido premiada com a dissertação "Nem vítima, nem algoz: mulheres de bicicleta em Brasília". É mestre e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de Brasília e Assessora Política do Instituto de Estudos Socio-econômicos (Inesc).

​Lila Abu-Lughod

é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Columbia, onde dirige o Instituto de Pesquisa sobre Mulheres, Gênero e Sexualidade; o Instituto do Médio Oriente; e o Centro para o Estudo da Diferença Social. Faz parte da direção do novo Museu Palestino em Birzeit e trabalha atualmente em um projeto internacional colaborativo (Women Creating Change), sobre religião e violência de gênero. Autora de Do Muslim Women Need Saving? (2013); Dramas of Nationhood. The Politics of Television in Egypt (2005); Local Context of Islamism in Popular Media (2006); Writing Women’s Worlds. Bedouin Stories (1993); Veiled Sentiments. Honor and Poetry in a Bedouin Society (1986); entre outros. A Escrita dos mundos de mulheres. Histórias beduínas é seu primeiro livro traduzido no Brasil.

Luiz Antonio Machado da Silva

nasceu em 1941 no Rio de Janeiro. Formou-se em Sociologia e Política pela PUC-Rio em 1964, tendo feito especialização em Ciências Sociais na Universidade Federal da Bahia em 1963. Concluiu o mestrado no PPGAS/Museu Nacional em 1971. Doutorou-se em Sociologia em 1979 pela Rutgers - The State University of New Jersey. Foi professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais de 1986 a 2011. Atualmente é professor do programa de pós-graduação em Sociologia no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ. É, ainda, pesquisador Associado ao Grupo CASA: estudos sociais sobre moradia e cidade e ao NECVU (Núcleo de Estudos sobre Cidadania e Violência). Entre suas publicações mais recentes estão as coletâneas Vida sob cerco (2008), que organizou, e Fazendo a Cidade (2016), que reúne seus textos sobre Sociologia Urbana.

Luz Stella Rodríguez Cáceres

é formada em Antropologia pela Universidade Nacional da Colômbia (2001), Mestre (2008)e Doutora (2012) em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente integra o Grupo de pesquisa Arte, Cultura e Poder da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, onde desenvolve pesquisa de pós-doutorado sobre narrativas de memórias, patrimônio de comunidades remanescentes de quilombos e políticas da memória para afrodescendentes a partir da formação de coleções etnográficas e constituição de espaços museográficos.

Mara Viveros Vigoya

é doutora em Antropologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (EHESS). Professora titular da Universidade Nacional da Colômbia onde ensina e realiza pesquisas desde 1998 no Departamento de Antropologia e na Escola de Estudos de Gênero. Tem sido membro da Escola de Ciência Social do Institute for Advanced Study em Princeton (USA), e professora convidada no Institut des Hautes Études sur l'Amérique Latine (IHEAL), na EHESS de Paris, na Universidade da Bahia (Brasil), na Universidade de Guadalajara e na UAM-Xochimilco (México), na Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) e no Graduate Institute of International and Development Studies (Suíça). Seus interesses de pesquisa incluem as relações entre diferenças e desigualdades sociais e as interseções de gênero, sexualidade, classe, raça e etnicidade nas dinâmicas sociais na América Latina.

Marcelo Matthey Correa

nasceu o ano 1959 em Santiago do Chile. Seus pais são Enrique e Alicia. Cresceu em um ambiente musical pela influência de sua mãe que cantava música folclórica. Tem 9 irmãos. É engenheiro civil hidráulico da Universidade do Chile. Estudou também Antropologia na mesma universidade. Trabalhou fazendo pesquisas sobre pequenos povoados do sul do Chile. Vive com sua esposa e 3 filhos em Cabo Blanco, a cinco quilômetros da cidade de Valdivia. Em 1988 publicou, por sua conta, Todo esto lo escribí entre diciembre de 1987 y marzo de 1988, e em 1990 Sobre cosas que me han pasado.

Marcos Otavio Bezerra

é doutor em Antropologia Social pelo PPGAS do Museu Nacional, da UFRJ. Professor titular da Universidade Federal Fluminense no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e no Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais. Pesquisador do CNPq e, desde 2017, coordenador do Núcleo de Antropologia da Política (NuAP). É autor de Em nome das ‘bases’. Política, favor e dependência pessoal (Relume-Dumará, 1999) e Política, governo e participação popular. Conselhos, orçamento participativo e outras experiências (7Letras, 2012).

Márcia Nóbrega

tem bacharelado e mestrado em Antropologia Social, sendo o primeiro obtido pela Universidade de Brasília (UnB) e o segundo pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade de Campinas, Unicamp, vinculando-se nessa instituição ao Laboratório de Antropologia Territórios e Ambientes (LATA). Em seu percurso acadêmico, ocupou-se em pensar as relações que importam à socialidade das populações rurais e afrodescendentes, especialmente daquelas que situam-se no sertão nordestino, onde está a Ilha do Massangano.

Miriam V. Gárate

é Professora Associada do Departamento de Teoria Literária (IEL), da Universidade Estadual de Campinas. Fez Mestrado e Doutorado na Unicamp. Realizou estágios de Pós-Doutorado na Université Sorbonne-Nouvelle, Paris 3 (2005), em El Colegio de México e no Instituto de Investigaciones Estéticas da UNAM (2008). Publicou vários capítulos de livro sobre as relações literatura/cinema na América Latina de inícios do século XX nos últimos anos. Os mais recentes: Figuraciones del pasado, contradicciones del presente: en torno a El último malón (1918) de Alcides Greca (México, 2015); Latinoamericanos en Hollywood: sueños, realidades y clichés de la ficción (2016). É co-editora da revista Remate de Males (Unicamp). Atualmente estuda as relações de filiação e afiliação na produção ensaística, na crônica e na ficção em prosa latino-americana dos anos 1990 e de inícios do século XXI.

​Paloma Vidal

é escritora e ensina Teoria Literária na Universidade Federal de São Paulo. Publicou romances, peças, livros de contos e de poesia, entre os quais Mar azul (2012), Três peças (2014), Dupla exposição (2016), Wyoming e Menini (2018). De crítica literária, publicou A história em seus restos: literatura e exílio no Cone Sul (2004) e Escrever de fora: viagem e experiência na narrativa argentina contemporânea (2011). É editora da Grumo (www.salagrumo.com) e tradutora de diversos autores latino-americanos, como Clarice Lispector, Adolfo Bioy Casares, Tamara Kamenszain e Silviano Santiago.

Pedro Amaral

nascido em Volta Redonda (RJ), doutor em Letras pela PUC-Rio, habitante do Planalto Central. É autor de Vívido (7Letras, 1995) e Breve Encontro (Rocco, 2002).

Rafael Argullol Murgadas

é narrador, poeta e ensaista. Professor de Estética e Teoria das Artes na Faculdade de Humanidades da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona. É autor de mais de trinta livros em diversos âmbitos literários. Suas últimas publicações são Tratado erótico-teológico (2016), Mi Gaudí espectral. Una narración (2015) e Pasión del dios que quiso ser hombre (2014). Doutorou-se em Filosofia (1979) em sua cidade natal. Foi professor visitante na Universidade de Berkeley. Colaborador de jornais e revistas, vincula com frequência sua faceta de viajante e sua estética literária. Ganhou o Prêmio Nadal com seu romance La razón del mal (1993), o Prêmio Ensaio do Fondo de Cultura Econômica com Una educación sensorial (2002), e os prêmios Cálamo (2010) e Cidade de Barcelona (2010) com Visión desde el fondo del mar.

Rafael da Silva Noleto

é antropólogo, cantor e compositor. Doutor em Antropologia Social (PPGAS/USP), Mestre em Antropologia (PPGA/UFPA), Graduado em Música (UEPA). Professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGANT/UFPEL) e do Bacharelado em Ciências Musicais. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Ciências Musicais (CIMUS/UFPEL). Pesquisador dos seguintes grupos: Núcleo de Estudos dos Marcadores Sociais da Diferença (NUMAS/USP); Núcleo de Estudos sobre Amazônia Contemporânea: políticas, cidades e direitos humanos (NUAMA/UERJ); PatriMusi - Grupo de Pesquisa Patrimônio Musical no Brasil (UFPA). Seus temas de interesse são: Antropologia da Performance (Música, Teatro e Dança); Estudos Interseccionais de Gênero, Sexualidade, Raça e Classe; Teoria Antropológica; Ensino de Antropologia; Cidades Amazônicas.

Renata Magdaleno

é pesquisadora de literatura, crítica literária e professora. Formou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Fez mestrado e doutorado em Estudos de Literatura pela PUC-Rio, onde defendeu a tese No país da ficção. Narrativa e viagem na literatura brasileira e argentina contemporâneas, e pós-doutorado em literatura brasileira na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É coorganizadora do livro NósOtros: Diálogos literários entre o Brasil e a América Hispânica (2010).

Renata Menezes

é professora associada do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora do CNPq e Cientista do Nosso estado, Faperj. Coordenadora do Laboratório de Antropologia do Lúdico e do Sagrado – Ludens/MN/UFRJ. Atua principalmente com os temas: antropologia da religião, festas, rituais, materialidades, patrimônio, cultura e cidadania.

Roberta Sampaio Guimarães

é professora adjunta do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (DAC/IFCS/UFRJ). Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Simbolismo e Poder (NESP). Autora do livro A utopia da Pequena África. Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos na Zona Portuária carioca (FGV, 2014) e organizadora da coletânea A Alma das Coisas: patrimônios, materialidade e ressonância (Mauad X, 2013). Pesquisa sobre simbolismos, materialidades, memória social, relações de poder e práticas estatais.

Roberto Videla

é graduado em cinema, diretor, ator, dramaturgo, escritor. É professor de teatro e cinema na Faculdade de Artes da Universidade Nacional de Córdoba. Foi integrante do Libre Teatro Libre, de Psico-Cine, do grupo La Ciotola de Verona, Italia e do Projeto Stanislavski em Pontedera, Italia. Foi diretor em Córdoba do Taller Teatral do IEC, do Grupo Frai Noi de Colonia Caroya, do Taller do Hospital Neuropsiquiátrico e do Cuenco Teatro. Publicou os livros: Animales (2008), Todos los caminos (2009), Luisa fruto extraño (2009), Chispas (2010), Copacabana (2011), Toro muerto (2012), La piedra (2013).

Rodrigo Toniol

é professor adjunto do Departamento de Antropologia Cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Unicamp. Doutor em antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio na Universidade da Califórnia San Diego e pós-doutorado na Universidade de Utrecht. Bolsista de produtividade do CNPq. É presidente da Associação dos Cientistas Sociais da Religião do Mercosul (2018-2022).

Sabrina Finamori

é professora adjunta do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG. Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp (2012) e Mestre em Antropologia Social pela mesma universidade (2006), foi ainda pesquisadora pós-doc no Núcleo de Estudos de Gênero Pagu entre 2013 e 2015. Seus interesses de pesquisa se enveredam pelas questões de família, parentesco, gênero e sexualidade.

Silviano Santiago

é escritor, ensaísta e crítico cultural. Doutor em Letras pela Sorbonne. Lecionou em universidades norte-americanas e depois transferiu-se para a PUC-Rio. Sua vasta obra inclui romances, contos, poemas e ensaios. Por três vezes foi distinguido com o prêmio Jabuti. Pelo conjunto da produção literária recebeu o prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras e o José Donoso do Chile.

Suzanne Césaire

nascida na Martinica, foi professora, acadêmica, ativista anticolonial, feminista e poeta surrealista. Junto a seu esposo Aimé Césaire e René Ménil, foi fundadora da revista literária Tropiques, publicada entre 1941 e 1945. Nesse período, Suzanne escreveu sete ensaios que foram pela primeira vez reunidos em 2009 pelo poeta e romancista Daniel Maximin, nascido em Guadalupe e hoje radicado na França. A Grande Camuflagem, título do último ensaio, deu nome à obra.

Tamara Kamenszain

nasceu em Buenos Aires, em 1947, e faleceu em 2021. É poeta e ensaísta. Publicou os livros de poesia De este lado del Mediterráneo, Los No, La Casa Grande, Vida de living, Tango Bar, El ghetto, Solos y solas, El eco de mi madre e Chicas en tiempos suspendidos. Em 2012 se publicou uma edição de sua Poesia Reunida intitulada La novela de la poesía. É autora dos livros de ensaio El texto silencioso, La edad de la poesía, Historias de amor y otros ensayos sobre poesía, La boca del testimonio e El libro de Tamar. No Brasil foram publicados O gueto / O eco da minha mãe, Fala poesia, O livro dos divãs e Os que escrevem com pouco. Recebeu a bolsa da Fundação Guggenheim, o Prêmio Konex de Poesia e a Medalha de Honra Pablo Neruda do Governo do Chile.

Vítor Queiroz

nasceu em Salvador, Bahia, em 1983. É graduado em História, Mestre em História Social da Cultura e Doutor em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas. Vítor tem se dedicado ao estudo da música popular, dos cultos afro-brasileiros e das questões étnico-raciais no Brasil, por meio do cruzamento interdisciplinar entre a História Social da Cultura, a Antropologia Social e a Etnomusicologia. Desenvolve também diversas atividades artísticas e culturais, especialmente nas áreas de música e literatura, no estado de São Paulo e na Bahia.

Willian Luiz da Conceição

nasceu em Joinville, Santa Catarina, em 1988. É historiador, formado pela Universidade do Estado de Santa Catarina, e mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente, é doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É pesquisador dos temas de identidade nacional, racismos e relações raciais/branquitude no Brasil. No momento, dedica-se ao estudo sobre colonialismo e colonialidade na Guiana Francesa.