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R$ 65,00
“A Grande Camuflagem revela o jogo de ocultações da verdade africana nas Antilhas, escondido sob as roupagens do olhar colonial. Para Suzanne Roussi Césaire, a descoberta e reconhecimento da identidade antilhana, – fruto de um processo histórico de “mestiçagem contínua” que lhe confere pluralidade – demanda duas ações: transcender as antinomias branco/preto, europeu/africano, civilização/barbárie, tão relevantes na época em que viveu; mas também, libertar-se da mediocridade cultural geradora de “uma literatura de redes, açúcar e baunilha”. A Grande Camuflagem é uma obra de escritos apaixonantes e apaixonados, isto é, de escritos dissidentes”. (Mara Viveros)
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R$ 50,00
Neste livro Alberto Giordano reúne ensaios que percorrem diários de escritores como Virginia Woolf, Rodolfo Walsh, Julio Ramón Ribeyro, Alejandra Pizarnik, John Cheever, Roland Barthes, Rosa Chacel e Ángel Rama. Ao tempo que o ensaísta nos faz mergulhar nas vidas, pensamento e hábitos do oficio dos escritores, sua analise vai deixando ao descoberto as principais características do gênero, desenhando um mapa possível para quem quer se adentrar pelos meandros deste tipo de escrita da intimidade.
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R$ 60,00
O que pode a literatura como atuação política? Essa pergunta, que permeia “Literatura e poder”, primeiro ensaio deste livro, é respondida a partir da análise minuciosa de diversos textos de Roland Barthes, desde O grau zero da escrita (1953) até O prazer do texto (1973). Giordano está muito longe de situar essa preocupação política numa primeira fase de Barthes, como a maioria dos críticos: mesmo em suas obras mais experimentais, ou mais psicanalíticas, a pergunta pelo poder da literatura na sociedade está sempre lá. Mas o poder de Barthes não se reduz à política. Nos outros ensaios deste livro, Giordano nos mostra como a experiência e o prazer se inserem em seus textos críticos, em um gesto que beirava, no momento de sua escrita, o suicídio intelectual. Giordano não tampa os ouvidos para esse Barthes-sereia, mergulha com ele nesse abismo que se produz entre o afeto e a crítica, para nos mostrar que o grande poder de Barthes é nos fazer escrever. (Claudia Amigo Pino)
Tradução de Diogo de Hollanda e Paloma Vidal
Brochura
120 páginas
1a edição: novembro de 2023
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R$ 60,00
Este livro reúne um conjunto de artigos que indagam sobre o ensaio de escritores de ficção na América Latina, de 1970 até a atualidade. O tema delimita uma questão específica: pensar sobre a instância discursiva em que o escritor se desvencilha das mediações da ficção – o narrador, a personagem – e assume uma enunciação subjetiva ligada ao nome próprio e em consonância com uma experiência íntima. Por certo, retornar ao ensaio, nos dias de hoje, em que a literatura se oferece como espaço de exploração das mais variadas formas de registro autobiográfico, a ponto de invalidar a distinção entre o vivido e o imaginado, não significa restituir um debate sobre as especificidades dos gêneros literários; especificidades, aliás, que a literatura, na sua linhagem moderna, se empenha em dissolver. Ao contrário, supõe voltar às reflexões acerca de uma forma de escrita que, desde suas origens, fez da liberdade seu princípio constitutivo, aproximando a palavra literária da experiência subjetiva em um movimento de identificação com a vida.
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R$ 50,00
Produzido faz já quatro décadas, publicado inicialmente em 1976, e apenas poucos anos antes de que o nome de Jacques Derrida começasse a reconfigurar a cena internacional da crítica e da filosofia, este Glossário reúne um conjunto de verbetes sobre os principais conceitos do pensamento derridiano. Cada verbete remete a outro mediante um tecido que rompe com a intenção de fixar um significado, evitando a possibilidade de um fechamento conceitual. O feito de que este pioneiro trabalho se sustente por meio dos primeiros seis textos de Derrida, publicados em 1967 (Gramatologia, Escritura e diferença, A voz e o fenômeno) e em 1972 (Disseminação, Margens da filosofia, Posições) é o que outorga força a este Glossário, que os reuniu e apresentou de maneira desconstrutiva, ao mesmo tempo em que contribuiu para sua disseminação de maneira impensável.
Supervisão de Silviano Santiago
Com novo prefácio e posfácio
Desenhos de Lena Bergstein |
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R$ 60,00
“Livros pequenos, de Tamara Kamenszain, narra a historia entre esta grande poeta e ensaísta argentina e uma série de livros que teve entre suas mãos e que não consegue esquecer. Tamara nos oferece um percurso fragmentário e até acidentado com múltiplos desvios. Estruturado em duas partes e um anexo, ela nos passeia entre leituras de poesia e crítica, entre trabalhos de leitora ou docente e até nos conta os livros que compartilha com seus pequenos netos. O “pequeno” ao longo do livro se transforma em um conceito que confronta as ambições dos vates literários e a falsa erudição de salão literário e faz do menor, do deslocamento, da distração e até do humor o centro de uma ética de leitura”. (Mario Camara)
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R$ 45,00
Este livro pode ser lido como uma coleção de fotografias que retratam com precisão a trêmula recepção do estruturalismo e do pós-estruturalismo francês na Argentina e no Brasil dos anos 60 e 70. O trabalho de exploração arqueológica aqui realizado se assemelha ao de uma visita às memórias póstumas de um momento que ainda sobressai como utópico para a teoria e a crítica literária argentina e brasileira, e o enfoque crítico lança um olhar retrospectivo a alguns dos protagonistas da cena analisada. As entrevistas com Héctor Schmucler, Nicolás Rosa, Germán García, Ernesto Laclau, Leyla Perrone-Moisés e Silviano Santiago são o testemunho eloquente da experiência integral do autor como pesquisador e crítico, ao mesmo tempo em que fornecem chaves para elucidar os sintomas culturais, históricos, políticos e ideológicos desses anos efervescentes.
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R$ 0,00
Este livro pode ser lido como uma coleção de fotografias que retratam com precisão a trêmula recepção do estruturalismo e do pós-estruturalismo francês na Argentina e no Brasil dos anos 60 e 70. O trabalho de exploração arqueológica aqui realizado se assemelha ao de uma visita às memórias póstumas de um momento que ainda sobressai como utópico para a teoria e a crítica literária argentina e brasileira, e o enfoque crítico lança um olhar retrospectivo a alguns dos protagonistas da cena analisada. As entrevistas com Héctor Schmucler, Nicolás Rosa, Germán García, Ernesto Laclau, Leyla Perrone-Moisés e Silviano Santiago são o testemunho eloquente da experiência integral do autor como pesquisador e crítico, ao mesmo tempo em que fornecem chaves para elucidar os sintomas culturais, históricos, políticos e ideológicos desses anos efervescentes.