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R$ 35,00
A cidade do Rio de Janeiro foi inúmeras vezes palco, plateia e bastidor de intervenções urbanísticas. Da reforma Pereira Passos às operações atreladas aos megaeventos esportivos, os saberes da arquitetura têm sido sistematicamente acionados para legitimar obras “promotoras do bem-comum” e engendrar processos de categorização social, valorização imobiliária e disciplinamento de espaços e habitantes. A proposta deste livro é compreender as tramas sociais que sustentam tais iniciativas e as imagens e narrativas de progresso e modernidade produzidas pelo campo arquitetônico e pelas práticas estatais. A partir do diálogo entre referenciais da antropologia, sociologia, arquitetura, urbanismo, história, geografia e comunicação social, autores e autoras analisam as mediações profissionais, os interesses particulares e as controvérsias movimentadas em diferentes projetos financiados com recursos públicos.
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R$ 45,00
Este trabalho analisa as obras de Adelaide Carraro (1925-1992) e Cassandra Rios (1932-2002), comumente referidas como “as maiores pornógrafas da literatura brasileira”, epíteto que evoca uma glória ambígua: a de serem campeãs de vendagem, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, e também recordistas em títulos censurados durante a última ditadura. Procura mostrar como suas bibliografias, identificadas entre si na “paixão pelo visível” da tradição naturalista e na forte presença de conteúdo sexual, configuram, não obstante, projetos distintos e em boa medida opostos. Projetos estes que mantém considerável coerência interna, ao longo de anos de produção contínua, combinando transgressão e conservadorismo de modo desafiador à interpretação.
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R$ 65,00
Como se faz antropologia? Como nós, mulheres, brasileiras, antropólogas, professoras, pesquisadoras, fazemos antropologia? Começo com perguntas porque a forma interrogativa já antecipa uma curiosidade, uma disposição ao diálogo, uma troca. E nada como uma boa cozinha para animar uma conversa. É justamente a “cozinha da pesquisa” que dá o tom do livro de Soraya Fleischer – da escolha dos ingredientes (o que cozinhar/pesquisar) ao preparo (tempos e espaços de cocção/interlocução), das formas de registrar (receitas/diários de campo) ao servir e saborear (pratos/artigos/livros/podcasts). É um livro de perguntas, repleto de deliciosas e sugestivas respostas.
Texto de Luciana Hartmann
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R$ 45,00
Em tempos de desconfiança na política, como pensá-la em termos radicalmente democráticos? Aparentemente ociosa, a pergunta talvez sinalize a direção e a inspiração mais promissoras para ultrapassar a impotência gerada pela anti-política do Estado e suas práticas desmobilizadoras. Essa é a aposta do Movimento Passe Livre que estas “crônicas etnográficas” retratam. Escrito com paixão e posicionamento, Não leve flores constrói um conhecimento situado ao apresentar o MPL, suas práticas, seus princípios e sua perspectiva singular da política, assim como vislumbres dos mundos sociais nos quais militantes e simpatizantes transitam. Consoante com as ações políticas do MPL em seu esforço para construir o alargamento do possível, o livro é um experimento etnográfico em que a reflexão é guiada pela ação e em que a autora mistura os lugares ditos próprios da militância e do fazer antropologia. Um empreendimento de risco vertido em linguagem fluida e ágil, direta e precisa, o livro surpreende ao subverter nossas formas usuais de enxergar o mundo da política.
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R$ 60,00
Atravessando autores e autoras como Malinowski, Radcliffe-Brown, Margaret Mead, Zora Neale Hurston, Max Gluckman, Hilda Kuper, Michel Leiris, Wright Mills, Jomo Kenyatta, Gilberto Velho, Laura Nader, Geertz, Rabinow, George Marcus e abordando tanto etnografias clássicas como contemporâneas e cinema documentário, este livro, do antropólogo Alex Vailati (professor da Universidade Federal de Pernambuco) é fundamental para todos aqueles que se perguntam pelo lugar do estudo das elites (e a sua pertinência) na antropologia.
1a. Edição: 2024
176p.
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R$ 50,00
Organizador: Cesar Garcia Lima
“Talvez Vinicius de Moraes estivesse saindo de uma entrevista quando afirmou que “a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Pois se algum tipo de encontro está sempre na origem de uma entrevista, mesmo que apenas no vai e vem das mensagens digitais, é bem raro que desses contatos resultem encontros no sentido mais forte sugerido pelo poeta. As sequências protocolares de perguntas e respostas que são a rotina desse gênero, tão difundido quanto vilipendiado, acabam por sugerir, com mais frequência, qualquer coisa de não consumado. Aí está, portanto, uma das qualidades raras deste livro organizado por Cesar Garcia Lima, e por ele criado em diálogo com Adriana Lisboa: no desejo mútuo, visível no preparo meticuloso do entrevistador e nas respostas generosas da entrevistada, de sair do automático e se abrir às possibilidades criadas pela troca com o outro. O resultado, como o leitor vai descobrir, é uma conversa que se lê com prazer do início ao fim, e que ao mesmo tempo se estabelece, desde já, como uma exploração exemplar, em seu rigor e densidade, das ideias, referências e interesses da premiada ficcionista e poeta, uma das mais instigantes escritoras brasileiras contemporâneas. Percorrendo com leveza um conjunto abrangente de artistas e pensadores, Cesar e Adriana elaboram aqui reflexões que servem tanto aos interessados num mapeamento cuidadoso do universo da autora quanto em se perder num percurso livre, em boa companhia, pelas veredas da criação literária”. (Texto da orelha de Miguel Conde)
Primeira edição: 2023
100 páginas
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R$ 45,00
A autora investiga o modo como sambistas da Ilha do Massangano – situada no Vale Submédio do rio São Francisco entre as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) – relacionam os usos de seu corpo à uma elaboração própria do que é ser pessoa. Estes sambistas estabelecem uma forte relação entre o controle dos fluxos (chamados de força ou de fogo) que passam através de seus corpos e a noção de existência. O ‘fogo’ seria tanto efeito da produção do som – que nada mais é do que o resultado do encontro entre os corpos – juntamente ao seu sapateado frenético, quanto do uso de bebidas alcoólicas. A noção de equilíbrio, de controle dos fluxos e dos corpos, é, na Ilha, fundamental para que se mantenha o mínimo de organização nos estados de existência, para que a vida possa seguir sendo vivida.
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R$ 0,00
A autora investiga o modo como sambistas da Ilha do Massangano – situada no Vale Submédio do rio São Francisco entre as cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) – relacionam os usos de seu corpo à uma elaboração própria do que é ser pessoa. Estes sambistas estabelecem uma forte relação entre o controle dos fluxos (chamados de força ou de fogo) que passam através de seus corpos e a noção de existência. O ‘fogo’ seria tanto efeito da produção do som – que nada mais é do que o resultado do encontro entre os corpos – juntamente ao seu sapateado frenético, quanto do uso de bebidas alcoólicas. A noção de equilíbrio, de controle dos fluxos e dos corpos, é, na Ilha, fundamental para que se mantenha o mínimo de organização nos estados de existência, para que a vida possa seguir sendo vivida.
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R$ 60,00
Quando Stella chegou em nossa comunidade, ninguém entendia muito bem o que uma antropóloga fazia. Ela primeiro propôs vir morar na nossa casa, o que era muito estranho, depois ela caminhava para toda parte, entrava em todo lugar e perguntava sem parar as coisas da gente. De um momento a outro ela começou a fazer parte do nosso cotidiano, se tornou conhecedora dos nossos caminhos na mata e das casinhas mais recônditas, e, convivendo intensamente conosco, Stella ganhou nossa confiança até se tornar da família, baseado em um princípio que praticamos: “por aqui todo mundo é parente, mas nem todo mundo é da família, pois para ser da família não precisa ser parente”. Virar da família é virar parceira, é isso que Stella é para nós. A parceria com o meio acadêmico trouxe para o nosso território um novo olhar, um estranhamento que ajudou a nos compreendermos desde outra dimensão, dando visibilidade às coisas que sempre estiveram aí e nem sempre tínhamos percebido.
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R$ 30,00
Realizado em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, o livro Pensar com método reune contribuições de disciplinas como a antropologia, a ciência política, a demografia, a sociologia e a história, nas quais os autores nos oferecem estimulantes ensaios metodológicos. Trata-se de uma coletânea para todos os públicos, não apenas cientistas sociais. Percorrendo vários temas, mas não se circunscrevendo a análises temáticas, os textos apresentados visam ajudar alunos, pesquisadores e professores a lidar com as complexidades do trabalho de quem procura entender e explicar os mundos sociais contemporâneos.
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R$ 70,00
Por uma história feminista da literatura brasileira é o resultado de um projeto coletivo, crítico e de intervenção. A empreitada de dois volumes se propõe a pôr em xeque as categorias presentes no título do livro ao repensar história, literatura e nação a partir de “uma história”, sem maiúscula. As releituras que se encontram nos múltiplos ensaios, que dão uma forma aberta, movente e não homogênea ao projeto de vozes autorais diversas, são pautadas por um desejo político feminista de problematizar conceitos estabilizados nos estudos de literatura brasileira. O Volume I, “Começos, recomeços, descompassos”, revisita fundações, arquivos e cânones para desorganizá-los, buscando lacunas e resistências, e o Volume II, “Impasses, contatos, aberturas”, procura interrogar a noção de gênero, dentro e fora da literatura, para trabalhar outros saberes, vozes e estéticas.
Organizadoras
Beatriz Jevoux, Dri Azevedo, Eduarda Rocha, Glaucia Moreira Secco, Jucilene Nogueira, Júlia Braga Neves, Luciana di Leone, Mabel Boechat Telles Manuella Lopes Villas, Marcela Filizola, Mariana Patrício Fernandes Orquídea Garcia e Tássia da Silva Freitas
Brochura
496p.
ISBN 978-65-87785-53-0
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R$ 60,00
É nosso modo de ver o tempo que se perturba neste livro, com uma densidade e astúcia teóricas que surpreendem a cada leitura. Este trecho da abertura resume as estratégias através das quais isso se torna possível: “este livro focará principalmente contextos inesperados, as cenas consideradas provocativas ou carentes de sentido, os anacronismos ou montagens inusitadas, isto é, no aparecimento de emblemas revolucionários ali onde não são esperados, providos de linguagens ou atitudes que não são as que estamos acostumados a escutar ou ver ou então tratados de um modo diferente do que esperamos que sejam tratados”. Olhar desse modo para as manifestações artísticas do passado e do presente, focando no inesperado e no inusitado, atentando ao que há de contraditório e de lacunar no que elas constroem, é o que permite vislumbrar o quanto esses restos são faíscas que podem reascender um outro futuro. Assim, debruçando-se sobre obras produzidas na Argentina e no Brasil entre o final dos anos 60 e o início dos anos 90 – de Oscar Bony e Oscar Masotta; de Clarice Lispector ou Silviano Santiago; de Eduardo Coutinho ou Hélio Oiticica; passando por vários outros artistas, cineastas e escritores, para chegar a produções mais recentes de Martín Gambarotta e João Gilberto Noll –, Mario Cámara narra uma mudança de época, tornando inteligíveis heranças que, lidas sem complacência e com generosidade, quem sabe possam deixar de nos assombrar.
Tradução de Paloma Vidal.
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R$ 65,00
Este livro explora a relação entre os modos de existência ameríndios e a poesia contemporânea, através da análise do livro Seiva, veneno ou fruto, de Júlia de Carvalho Hansen. O ensaio busca questionar o lugar ocupado pelos universos ameríndios na compreensão da literatura brasileira e, por aí, o próprio estatuto do poema. Para Vinícius Ximenes, a antropofagia ritual tupi-guarani não deve mais ser considerada como o único e exclusivo ponto de contato com as imaginações literárias: são outras as questões, os processos, as afinidades e as divergências buscadas pela escrita literária nos xamanismos indígenas tal como estudados pela etnologia.
1a edição (livro físico) 2024
260p.
Brochura
ISBN 978-65-87785-38-7
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R$ 35,00
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Ruína: literatura e pensamento reúne um conjunto de ensaios de professores(as) e pesquisadores(as) de três universidades públicas brasileiras: UFRJ, USP e UFF.
Refletindo sobre as ruínas, os ensaios abrem caminhos entre o passado e o presente históricos, entre as artes e a filosofia e deles emerge uma poderosa escuta das ruínas: sua lição, tão amarga quanto fundamental.
Assinam o livro: Anélia Montechiari Pietrani, Deyse Santos Moreira, Eduardo Coelho, Eucanaã Ferraz, Flavia Trocoli, Gabriel Bustilho, Guilherme Wisnik, Ida Alves, Mariana Quadros, Marcelo Diniz, Marcelo Jacques de Moraes, Martha Alkimin e Moacyr Novaes.
Primeira edição: 2013
220 páginas
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R$ 60,00
Ruína: literatura e pensamento reúne um conjunto de ensaios de professores(as) e pesquisadores(as) de três universidades públicas brasileiras: UFRJ, USP e UFF.
Refletindo sobre as ruínas, os ensaios abrem caminhos entre o passado e o presente históricos, entre as artes e a filosofia e deles emerge uma poderosa escuta das ruínas: sua lição, tão amarga quanto fundamental.
Assinam o livro: Anélia Montechiari Pietrani, Deyse Santos Moreira, Eduardo Coelho, Eucanaã Ferraz, Flavia Trocoli, Gabriel Bustilho, Guilherme Wisnik, Ida Alves, Mariana Quadros, Marcelo Diniz, Marcelo Jacques de Moraes, Martha Alkimin e Moacyr Novaes.
Primeira edição: 2013
220 páginas
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R$ 50,00
Qual é o uso que um escritor faz da crítica literária?, perguntava-se Ricardo Piglia em seu livro Crítica e ficção. Renata Magdaleno retoma a pergunta de Piglia no contexto latino-americano contemporâneo, propondo pensar também no caminho inverso: qual é o uso que faz a crítica literária da ficção? O livro de Magdaleno está dividido em duas partes. Na primeira, uma série de ensaios abordam o uso da crítica na ficção e as formas em que é ficcionalizado o lugar do escritor contemporâneo em obras de autores argentinos e brasileiros como João Gilberto Noll, Martín Caparrós, Andrés Neuman, Ricardo Lísias e Alberto Giordano. A segunda parte discute a incidência de um registro narrativo e autobiográfico no interior do próprio discurso crítico, através de entrevistas com três reconhecidas pesquisadoras e críticas literárias: Florencia Garramuño, Ana Kiffer e Diana Klinger. Escritores em contínuo movimento, escritas performáticas, diluição de fronteiras: temas que atravessam as análises e que nos permitem pensar algumas das principais linhas de tensão que permeiam o campo literário contemporâneo.