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  • Pensar a ficção hoje

    R$ 35,00

    A partir da análise de algumas narrativas latino-americanas contemporâneas Luciene Azevedo pensa o lugar da ficção no presente. Em meio a um cenário no qual proliferam “fatos alternativos” e fake news, alguns livros, que fazem um uso intensivo de recursos documentais e autobiográficos, sinalizam ao mesmo tempo as fendas por onde se infiltra a ficção: : na dúvida ou na insuficiência do que está registrado, do que se anota sobre si mesmo ou sobre um outro.

    1a. Edição: 2024

    ISBN 978-65-87785-46-2

    Edição Grampo

    76p.

  • Pensar com método

    R$ 30,00

    Realizado em parceria com o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, o livro Pensar com método reune contribuições de disciplinas como a antropologia, a ciência política, a demografia, a sociologia e a história, nas quais os autores nos oferecem estimulantes ensaios metodológicos. Trata-se de uma coletânea para todos os públicos, não apenas cientistas sociais. Percorrendo vários temas, mas não se circunscrevendo a análises temáticas, os textos apresentados visam ajudar alunos, pesquisadores e professores a lidar com as complexidades do trabalho de quem procura entender e explicar os mundos sociais contemporâneos.

  • Perla

    R$ 40,00

    Roberto Videla narra, em Perla, o encontro entre uma mãe e seu filho. Generoso e delicado, atento aos detalhes da intimidade, seu relato consegue capturar diversos matizes da relação filial e, ao mesmo tempo, esboçar um retrato do passar da vida numa cidade do interior da Argentina. Narrativa de desafios sutis, disfarça em sua simplicidade um convite para observar, como disse uma vez Barthes, “a família sem o familialismo”.

  • Pigmentos – Nevralgias

    R$ 70,00

    Pigmentos foi publicado originalmente em 1937. Nevralgies em 1966. Nesta edição as leitoras e os leitores poderão ter os dois livros juntos, em edição bilíngue, seguido de um rico posfácio crítico. Sobre Damas, seu aluno, o poeta da Guadalupe, Daniel Maximin escreve:
    “Assim a sua ação se fará até à sua morte através de muitas atividades disparatadas que cumprirá com um misto de ardor, de diletantismo, de distância e de paixão, sempre impulsionado pelo fervor em recolher sem descanso as palavras de beleza e de revolta de todo o mundo negro, dessas culturas da África e da América na ânsia de abraçá-las a todas, defendê-las e difundi-las, de Paris a Dakar, de Harlem ao Rio, de Fort-de-France a Caiena”. Trecho de “Léon-Gontran Damas, fogo sombrio sempre…”

    Quanto à palavra Negritude propriamente dita, Senghor atribui explicitamente a invenção a Césaire, enquanto este afirma que o conceito foi fruto de uma criação coletiva. Ambos, no entanto, reconhecem a sua primeira e plena realização no volume de Pigmentos, de Damas, publicado em 1937.
    Do posfácio de Lilian Pestre de Almeida

    Tradução de Lilian Pestre de Almeida
    Notas, cronologia, posfácio e bibliografia:
    Lilian Pestre de Almeida em colaboração com Antonella Emina

  • Por uma história feminista da literatura brasileira Vol. I

    R$ 70,00

    Por uma história feminista da literatura brasileira é o resultado de um projeto coletivo, crítico e de intervenção. A empreitada de dois volumes se propõe a pôr em xeque as categorias presentes no título do livro ao repensar história, literatura e nação a partir de “uma história”, sem maiúscula. As releituras que se encontram nos múltiplos ensaios, que dão uma forma aberta, movente e não homogênea ao projeto de vozes autorais diversas, são pautadas por um desejo político feminista de problematizar conceitos estabilizados nos estudos de literatura brasileira. O Volume I, “Começos, recomeços, descompassos”, revisita fundações, arquivos e cânones para desorganizá-los, buscando lacunas e resistências, e o Volume II, “Impasses, contatos, aberturas”, procura interrogar a noção de gênero, dentro e fora da literatura, para trabalhar outros saberes, vozes e estéticas.

    Organizadoras
    Beatriz Jevoux, Dri Azevedo, Eduarda Rocha, Glaucia Moreira Secco, Jucilene Nogueira, Júlia Braga Neves, Luciana di Leone, Mabel Boechat Telles Manuella Lopes Villas, Marcela Filizola, Mariana Patrício Fernandes Orquídea Garcia e Tássia da Silva Freitas

    Brochura

    496p.

    ISBN 978-65-87785-53-0

  • Religião e materialidades. Novos horizontes empíricos e desafios teóricos

    R$ 65,00

    Este é um livro sobre “religião material”. Parte da ideia de que não há religião sem materialidade e que as formas materiais não são um aspecto acessório ou consequente de uma anterioridade substantiva da religião. Tomar essa formulação como postulado inicial transforma o próprio modo pelo qual concebemos e analisamos a religião. Ao fazê-lo, nos afastamos da perspetiva que trata a religião como um fenômeno cognitivo, interior; da ordem da crença. Em contrapartida, insistimos em reconhecê-la a partir daquilo que é da ordem da experiência, das formas de mediação, dos corpos.

  • Restos épicos. A literatura e a arte na mudança de época

    R$ 60,00

    É nosso modo de ver o tempo que se perturba neste livro, com uma densidade e astúcia teóricas que surpreendem a cada leitura. Este trecho da abertura resume as estratégias através das quais isso se torna possível: “este livro focará principalmente contextos inesperados, as cenas consideradas provocativas ou carentes de sentido, os anacronismos ou montagens inusitadas, isto é, no aparecimento de emblemas revolucionários ali onde não são esperados, providos de linguagens ou atitudes que não são as que estamos acostumados a escutar ou ver ou então tratados de um modo diferente do que esperamos que sejam tratados”. Olhar desse modo para as manifestações artísticas do passado e do presente, focando no inesperado e no inusitado, atentando ao que há de contraditório e de lacunar no que elas constroem, é o que permite vislumbrar o quanto esses restos são faíscas que podem reascender um outro futuro. Assim, debruçando-se sobre obras produzidas na Argentina e no Brasil entre o final dos anos 60 e o início dos anos 90 – de Oscar Bony e Oscar Masotta; de Clarice Lispector ou Silviano Santiago; de Eduardo Coutinho ou Hélio Oiticica; passando por vários outros artistas, cineastas e escritores, para chegar a produções mais recentes de Martín Gambarotta e João Gilberto Noll –, Mario Cámara narra uma mudança de época, tornando inteligíveis heranças que, lidas sem complacência e com generosidade, quem sabe possam deixar de nos assombrar.

    Tradução de Paloma Vidal.

  • Risos e quebrantos. Uma breve novela partida

    R$ 40,00

    No interstício entre a ficção e o autobiográfico que marca toda sua literatura em Risos e quebrantos, uma breve novela partida, o escritor argentino Roberto Videla narra os últimos momentos da vida de sua mãe Perla – personagem protagonista de um de seus romances anteriores. Em Risos e quebrantos o narrador da história vincula seu passado, as lembranças de sua infância na Argentina, e de sua juventude na Itália, com o presente da narração, o tempo em que sua gata Piru sofre um grave acidente e sua mãe está morrendo. Com uma escrita sempre delicada e um olhar intimista Videla nos transporta para uma viagem sensorial e emocional que impacta pela sua força e sua beleza.

    Tradução de Carolina Machado

    Imagem de Capa de María Jimena Herrera

    Primeira Edição: 2024

    72p.

  • Rituais, poemas, pronomes (Ebook)

    R$ 0,00
  • Rituais, poemas, pronomes. Um estudo com Júlia de Carvalho Hansen

    R$ 65,00

    Este livro explora a relação entre os modos de existência ameríndios e a poesia contemporânea, através da análise do livro Seiva, veneno ou fruto, de Júlia de Carvalho Hansen. O ensaio busca questionar o lugar ocupado pelos universos ameríndios na compreensão da literatura brasileira e, por aí, o próprio estatuto do poema. Para Vinícius Ximenes, a antropofagia ritual tupi-guarani não deve mais ser considerada como o único e exclusivo ponto de contato com as imaginações literárias: são outras as questões, os processos, as afinidades e as divergências buscadas pela escrita literária nos xamanismos indígenas tal como estudados pela etnologia.

    1a edição (livro físico) 2024

    260p.

    Brochura

    ISBN 978-65-87785-38-7

  • Ruína: Literatura e pensamento (ebook)

    R$ 35,00

    (Ao realizar a compra o arquivo ebook será enviado diretamente para o email informado)

    Ruína: literatura e pensamento reúne um conjunto de ensaios de professores(as) e pesquisadores(as) de três universidades públicas brasileiras: UFRJ, USP e UFF.
    Refletindo sobre as ruínas, os ensaios abrem caminhos entre o passado e o presente históricos, entre as artes e a filosofia e deles emerge uma poderosa escuta das ruínas: sua lição, tão amarga quanto fundamental.
    Assinam o livro: Anélia Montechiari Pietrani, Deyse Santos Moreira, Eduardo Coelho, Eucanaã Ferraz, Flavia Trocoli, Gabriel Bustilho, Guilherme Wisnik, Ida Alves, Mariana Quadros, Marcelo Diniz, Marcelo Jacques de Moraes, Martha Alkimin e Moacyr Novaes.

    Primeira edição: 2013
    220 páginas

  • Ruína. Literatura e pensamento

    R$ 60,00

    Ruína: literatura e pensamento reúne um conjunto de ensaios de professores(as) e pesquisadores(as) de três universidades públicas brasileiras: UFRJ, USP e UFF.
    Refletindo sobre as ruínas, os ensaios abrem caminhos entre o passado e o presente históricos, entre as artes e a filosofia e deles emerge uma poderosa escuta das ruínas: sua lição, tão amarga quanto fundamental.
    Assinam o livro: Anélia Montechiari Pietrani, Deyse Santos Moreira, Eduardo Coelho, Eucanaã Ferraz, Flavia Trocoli, Gabriel Bustilho, Guilherme Wisnik, Ida Alves, Mariana Quadros, Marcelo Diniz, Marcelo Jacques de Moraes, Martha Alkimin e Moacyr Novaes.

    Primeira edição: 2013
    220 páginas

  • Ruínas circulares. Uma antropologia da história no norte do Haiti

    R$ 65,00

    Na encruzilhada entre a antropologia religiosa e a etno-história, esta brilhante etnografia da comunidade afro-americana da pequena cidade de Milot, no norte do Haiti, toma como fio condutor o discurso em torno das ruínas e das entidades imateriais que elas albergam. Através do prisma das narrativas sobre lugares ou acontecimentos paradigmáticos de seu passado, e decifrando com precisão o modo como a história é mobilizada nos atos e nas palavras de seus interlocutores, Bulamah realiza uma contribuição notável para o tema dos regimes de historicidade, ao mesmo tempo que situa o seu trabalho num quadro antropológico mais vasto.

    Texto de Philippe Erikson
    Université de Paris Nanterre

    1a. Edição: 2024
    344p.

  • Sobre coisas que aconteceram comigo

    R$ 45,00

    Esta reunião de dois livros do escritor chileno Marcelo Matthey – Escrevi tudo isso entre dezembro de 1987 e março de 1988 e Sobre coisas que aconteceram comigo – é uma espécie de filho tardio e inesperado da ambição flaubertiana de escrever “um livro sobre nada”, “um livro que quase não tivesse nenhum tema, ou no qual, pelo menos, o assunto fosse quase invisível”. São dois diários, bastante esparsos e marcados por uma atitude ao mesmo tempo benevolente e inquieta, numa prosa que é tão clara quanto misteriosa. Há um momento no qual, ouvindo um concerto de música ao vivo, Matthey escreve: “Prestei atenção nos sons que o solista faz quando não canta, principalmente na respiração e nos gemidos”. É de dentro de gestos assim – atentar para os intervalos da música, observar um galinheiro, descrever os demais leitores de uma biblioteca pública, pegar um ônibus, escutar gente falando na rua, ir à praia – que podemos perceber o tema “quase invisível” dos livros de Matthey, e a pulsação viva de uma escrita única.

  • Tambores de todas as cores. Mídia e práticas de mediação religiosa afro-gaúchas

    R$ 65,00

    “Ao tratar dos tambores no contexto religioso afro-gaúcho, o livro de Leonardo Almeida debate temas que ocupam um espaço importante na antropologia da religião contemporânea: a relação estreita entre mídia e religião, a participação dos objetos nos contextos e nas práticas religiosas e os processos de profissionalização de músicos nesses contextos. Leonardo mostra como cada um desses temas assume dimensões próprias quando abordado sob o prisma da religiosidade de matriz africana e dos seus tambores e tocadores (os alabês). Também mostra o que se tem a ganhar quando eles são efetivamente integrados a uma etnografia. A grande contribuição do trabalho de Leonardo está precisamente na forma como essa integração é feita. No livro, seguimos tambores e alabês ao longo de sucessivas transformações nos terreiros, nas casas de artesãos, nos estúdios de gravação, em vídeos e cartões de visita. Ou melhor, ao longo de trajetos formativos que envolvem múltiplas ressonâncias, intensidades e mimetismos. A etnografia nômade de Leonardo é um traçado, ao mesmo tempo denso e aberto, desses trajetos”.

    Miriam Rabelo
    Universidade Federal da Bahia

    Primeira edição: 2023
    292 p.

  • Telquelismos Latino-americanos: a teoria crítica francesa no entre-lugar dos trópicos

    R$ 45,00

    Este livro pode ser lido como uma coleção de fotografias que retratam com precisão a trêmula recepção do estruturalismo e do pós-estruturalismo francês na Argentina e no Brasil dos anos 60 e 70. O trabalho de exploração arqueológica aqui realizado se assemelha ao de uma visita às memórias póstumas de um momento que ainda sobressai como utópico para a teoria e a crítica literária argentina e brasileira, e o enfoque crítico lança um olhar retrospectivo a alguns dos protagonistas da cena analisada. As entrevistas com Héctor Schmucler, Nicolás Rosa, Germán García, Ernesto Laclau, Leyla Perrone-Moisés e Silviano Santiago são o testemunho eloquente da experiência integral do autor como pesquisador e crítico, ao mesmo tempo em que fornecem chaves para elucidar os sintomas culturais, históricos, políticos e ideológicos desses anos efervescentes.